Recentemente li uma pequena biografia e achei muito interessante o modo como o autor, Filipe Flexa se expressou ao contar sobre quem era. Ele iniciou seu texto dizendo justamente o contrário: quem ele não era. Parafraseando-o, farei o mesmo: “Não sou o que eu faço. Não sou o que as pessoas dizem que eu sou. Não sou meus dons e talentos. Não sou as coisas que tenho, nem as pessoas com quem ando. Sou um pecador perdido, transformado em Filho de Deus.”

Gosto de dizer que sou Paulista Curitibano; sonhador e imaginativo desde pequeno, desde sempre quero deixar algum tipo de marca no mundo. Que não tenha meu nome mas o nome daquele que me chamou.

Considero-me um Polímata, aquele que possui muitas áreas de atuação. Talvez você me conheça pelo meu trabalho com Design ou como consultor em Branding Estratégico. Talvez você está aqui por que escutou uma música minha e venho descobrir quem sou. Ou quem sabe você chegou até aqui pela indicação de um pastor que me recebeu em sua igreja, através do Programa de Aceleração para Igrejas ou trabalho de Consultoria Ministerial. Ou ainda estava surfando no youtube e encontrou meu nome em alguma produção audiovisual em clipes de música ou vídeos conceituais empresariais, sim, já trabalhei com edição de vídeo e produção como profissão principal. E se não foi nenhuma das opções acima, pode ser que seja por algum de meus livros ou textos espalhados por blogs na internet, quem dera pudesse dedicar mais tempo sendo Escritor.

Mas tudo isso faz parte do Lucas atual. Resumindo minha História, sou Filho e Neto de Pastores, cresci em um lar cristão, fui apaixonado e impulsionado à arte, música e criatividade pelos meus pais desde pequeno. Apaixonado por literatura e por livros (Tanto que meu pai me desafiou à concluir todos os livros de sua biblioteca para que eu pudesse ser liberado para comprar os meus.)

Com 16/17 anos decidi que não queria fazer faculdade da forma tradicional. Queria estudar, aprender, viver o aprendizado. Mas não queria estar numa sala onde a pergunta era soterrada, onde a curiosidade estava morta, onde as matérias eram padronizadas para todo mundo. Para endosssar meu pensamento, vou colocar algumas frases célebres de pensadores que admiro:

“Faculdade: duzentas pessoas lendo o mesmo livro. Um erro óbvio. Duzentas pessoas podem ler duzentos livros.”
– John Cage, Compositor e Escritor AutoDidata

“Muitos autodidatas são bem melhores que doutores, mestres e bacharéis das mais renomadas universidades”
– Ludwig Von Mises, Economista Austríaco e autor de Ação Humana

“Acredito piamente que o autodidatismo seja o único tipo de educação existente”
– Isaac Asimov, Ex-Professor de bioquímica da Boston University e Autor de Diversos Livros

Essas frases definem um pouco meu pensamento sobre o método de ensino tradicional. Então, voltando à minha história, enquanto todos os meus amigos estavam se preparando para o vestibular, eu estava mergulhado em livros e em conhecer mais sobre Deus. Dedicava longas horas das minhas tardes livres em oração em meu quarto sonhando com um futuro brilhante onde criaria 200 projetos e impactaria milhares de pessoas.

O que aconteceu em mim naquela época foi maior que criar 200 projetos e impactar pessoas, eu fui verdadeiramente transformado por Cristo. Ele me encheu de sua graça e me satisfez nele de uma maneira indescritível. Depois daquele ano, eu nunca mais quis ser o mesmo. Sempre buscava um lugar para me encontrar sozinho com Jesus, em uma busca incessante, apaixonada por Ele.

Tudo que hoje faço, me movo, crio e produzo, é fruto do tempo que passei, sozinho, sonhando com Jesus.